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Eliano Silva é músico, poeta, produtor cultural e professor da cidade de Pau dos Ferros – RN. Nasceu em plena década de 90 e já na infância iniciou seus estudos em música através de um grupo de flauta doce do município, posteriormente passa a estudar violão e saxofone e aos 15 anos se torna guitarrista de várias bandas de rock atuantes nas cenas local e regional, em quais adquiriu certa experiência e comportamento de palco.

Em 2012, sentindo a necessidade de desenvolver novas linguagens artísticas se afasta dos grupos e passa a se dedicar a um projeto autoral solo que uniu o músico e o poeta, resultando em um compositor intimista e lírico de MPB. Começa a se apresentar no formato voz e violão nos bares da cidade com um projeto intitulado A sós.

Em 2014 lançou um EP com quatro canções autorais e em 2015 lança seu primeiro disco intitulado “Ecdemomania”. Atualmente é graduando do curso de Letras pela UERN e membro fundador do “Coletivo Ribuliço”, grupo conhecido por intervenções artísticas – saraus de poesia, oficinas e formações – nos espaços públicos da cidade de Pau dos Ferros e vizinhas.

SOBRE “ECDEMOMANIA”

Ec.de.mo.ma.ni.a
“Substantivo feminino s.f. Medicina. Desejo, considerado fora do normal, de estar longe de casa; vontade patológica de perambular longe de casa; obsessão por viagens; fugir de casa”.

É esse sentimento que permeia o seu primeiro disco. Uma obra em primeira pessoa, em que o eu-lírico é um menino da cidade pequena interiorana que alcança, através da música, lugares distantes.
Gravado durante o ano de 2015 no Studio Aires em Mossoró - RN, produzido por Eliano e por Paulinho Aires, que também mixou e masterizou. Foi lançado no dia 01 de dezembro de 2015 na internet.

Das dez músicas contidas, 9 são composições próprias e uma (O amanhã) é dada pelo cantor Artur Soares. Há duas parcerias: O escritor e jornalista mossoroense José de Paiva Rebouças escreveu a letra de “Dentro do televisor”; o mesmo ocorreu com na faixa “Desmudando”, a letra é um poema de poeta Manoel Cavalcante musicado por Eliano. O restante das músicas é inteiramente autoral.
O restante das músicas é inteiramente autoral.

O estilo do som é o coeficiente de tudo que escuta, desde música brega ao rock inglês, passando pelo folk americano, mesclado à literatura. É fácil notar intertextualidades com obras clássicas da literatura brasileira, como Dom Casmurro na canção “Dance um pouco, morena”.

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