O lento desenho percorrido
do seu viçoso corpo tremente,
balbucia no leito, demente,
balbucia no leito, demente,
indícios do gozo no gemido.
O brilho da pele
descoberta
molhada de suor e saliva,
a língua inquieta, instintiva,
explora-a enquanto lhe desperta.
Com o ritmo incerto do rangir,
o prazer dilata e umedece,
os pelos que se põe eriçados.
A noite se deixa interagir,
como se o amanhã não houvesse,
no tempo e espaço ignorados.
(Eliano Silva)
Eliano, parabéns!
ResponderExcluirIncrível, você é um poeta incrível =]